sábado, 26 de julho de 2008

Google é processado por exibir vídeo de garoto com Down sendo ofendido

25/07/2008 - 17h34 - Atualizado em 25/07/2008 - 18h50 Reuters

Promotores de Justiça italianos prometem entrar com ação contra 4 executivos da empresa.
Pai e entidade de defesa de portadores da síndrome entraram com processo em 2006.

Promotores públicos italianos vão processar quatro executivos e ex-executivos do Google devido a um vídeo publicado no Google Video em 2006, que mostra um adolescente com síndrome de Down sendo insultado por outros jovens.Os promotores concluíram um inquérito que pode fazer com que os executivos sejam acusados de difamação e falha em controlar dados pessoais, disseram fontes, que falaram sob a condição de anonimato.

De acordo com a lei italiana, a conclusão de um inquérito é normalmente preparatória antes que um caso vá a um juiz para ele decida se as acusações devem ser aceitas. A história foi noticiada pela primeira vez pelo "Wall Street Journal" na sexta-feira.

Os antigos e atuais executivos do Google incluem um importante representante legal e presidente da unidade italiana do Google na época, um já aposentado membro da diretoria do Google, um executivo responsável pelas políticas de privacidade do Google na Europa, e o então diretor do Google Video para a Europa.

Um grupo italiano de defesa de pessoas com síndrome de Down, o Vividown, e o pai do menino apresentaram uma reclamação sobre o vídeo em novembro de 2006.

O vídeo foi filmado por um celular no final de maio ou início de junho de 2006. O arquivo mostra quatro estudantes secundaristas humilhando um jovem com síndrome de Down na cidade de Turim.

Os quatro adolescentes enfrentam acusações em Turim pelo caso, mas elas podem ser suspensas se os jovens mostrarem a um juiz que corrigiram seu comportamento, disse o advogado da Vividown Guido Camera à Reuters.

Um porta-voz do Google disse que a companhia iria continuar a cooperar com os promotores de Milão que as pessoas do Googleinvestigadas "não tem nenhum envolvimento com o caso".

Fonte: Notícias de Tecnologia

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